Intoxicação Alimentar em Cães: Vigilância Constante

A intoxicação alimentar em cães é um dos temas que mais tiram o sono dos tutores.

Quais os riscos da intoxicação alimentar em cães?

A ingestão de algum alimento ou substância tóxica pode trazer riscos graves à saúde do animal e comprometer o funcionamento de seu organismo.

Dessa forma, quem tem um pet tem de estar preparado para situações delicadas como essa e saber agir da melhor maneira.

Nossos animais de estimação são geralmente menos sensíveis a doenças transmitidas por alimentos do que nós, humanos.

No entanto, eles ainda podem ficar doentes pela ingestão de determinados alimentos apresentando sintomas que conhecemos por intoxicação alimentar.

Infelizmente, em alguns casos, podem custar a vida do seu pet, por isso, não se pode vacilar!

Confira nossas sugestões e boa leitura!

Causas Principais da Intoxicação?

Fiz um vídeo explicando a participação dos alimentos no desenvolvimentos das alergias. Clique aqui para assistir.

Em geral, a intoxicação alimentar em cães ocorre quando o animal ingere algum alimento que não é indicado para a sua dieta.

Seu organismo não está preparado para processar alguns nutrientes que o corpo humano aceita bem (confira ao longo do texto a lista de alimentos que prejudicam a saúde do seu cãozinho).

Outra situação é o consumo de alguma substância tóxica encontrada em casa mesmo, como produtos de limpeza, cosméticos, entre outros.

É importante deixar esses itens longe do alcance dos pets, principalmente dos filhotes que estão na fase de descoberta e tendem a comer tudo o que encontram.

Sintomas principais da intoxicação alimentar em cães

Os sintomas são uma consequência do que foi ingerido, mas a maioria dos quadros de intoxicação apresenta sinais agudos dentro de pouco tempo.

Se o seu pet é vítima de intoxicação alimentar, os principais sintomas envolvem: vômito, apatia, diarreia, dor abdominal e, às vezes, convulsões.

O quadro agudo manifesta os seguintes sinais: apatia intensa e perda de apetite.

O mais complicado é a dificuldade em identificar se ele, realmente, está com intoxicação alimentar apenas por meio desses sintomas.

Pois se tratam de situações que podem ocorrer por outros motivos. É um desafio, de certa forma.

Se o seu cão vomita, não quer dizer que esteja com intoxicação alimentar.

E se você tem dúvidas se o animal é vítima desse problema, será preciso apurar bem, mas em caso de dúvida, a recomendação é a de praxe: consulte a opinião de um veterinário.

Porém, uma dica, a intoxicação alimentar em cães, em geral, está ligada a mais de um desses sintomas citados, então observe bem se o animal está vomitando, sente dores ou teve convulsão.

Além disso, alinhado a esses sintomas, é importante saber se o pet consumiu nas últimas horas algum alimento que não faz parte da sua dieta ou substância nociva.

Com essas informações, fica mais fácil deduzir a possibilidade de ter havido uma intoxicação.

O foco principal, continua o especialista, é ter cuidado redobrado com os alimentos que ficam disponíveis. 

Em festas e especialmente em grandes ajuntamentos as pessoas estão descontraídas e não prestam atenção.

Momento oportuno para que os cães furtem comida da mesa ou da mão de crianças, ou ainda revirem lixo atrás de resto de comida.

O lixo é um sério problema: o que tem nele?

É importante observar os sinais da doença nos dias seguintes, porque alguns resíduos contidos no lixo podem causar outros problemas sérios além de intoxicação alimentar em cães.

Alimentos ricos em gordura podem causar episódios de pancreatite, uma doença potencialmente fatal.

Além disso, a obstrução é possível a partir de determinados restos de lixo.

como as espigas de milho, que podem ser rapidamente engolidas, mas têm dificuldade em se mover através da abertura do estômago para os intestinos.  

Sintomas mais comuns são perda de peso e diarreia

Se houver perda de peso e diarreia consecutiva, é provável que a intoxicação tenha trazido um desequilíbrio nos processos digestivos.

Em linhas gerais, o corpo não consegue absorver nutrientes dos alimentos consumidos.

Se seu animal de estimação adulto tem diarreia e / ou vômito e nenhum outro sintoma. 

É aconselhável fornecer uma dieta leve por 24 a 48 horas para dar ao seu organismo uma chance de se recuperar.

Arroz e frango cozido simples, uma canjinha sem temperos, é uma boa alternativa.

Depois de ver uma melhora nos sintomas, você pode lentamente começar a reintroduzir a dieta normal.

Quais os tratamentos para intoxicação alimentar em cães?

O tratamento varia conforme cada caso e ao tipo de produto ingerido pelo pet.

Mas em geral, prevê medicamentos específicos, aplicação via oral, injetável, ou mesmo, tratamentos como lavagem no estômago e até internação, dependendo da situação do animal.

Para conduzir o tratamento da melhor forma, é importante comunicar aos veterinários todos os dados possíveis do caso, para ajudar na escolha do melhor tratamento.

Então, é preciso saber:

  • Tipo de produto consumido;

  • Quais as quantidades ingeridas;

  • Tempo e período dessas ingestões (ocorreu no momento ou horas atrás?);

Alerta: Jamais medique seu cão sem ajuda de um profissional de medicina veterinária.

O que fazer para evitar intoxicação alimentar em cães?

Vigilância e cautela. Essas duas posturas ajudam a prevenir essas situações, pois conta muito se atentar a tudo o que o seu pet está consumindo e os alimentos e produtos que estão ao seu redor.

  • Não deixe alimentos da residência em local de fácil alcance;

  • Oriente bem as pessoas a não darem qualquer alimento ao pet;

  • No geral, é importante focar numa alimentação saudável, rica em nutrientes que o animal precisa;

  • Observe também se a ração está guardada em local apropriado e se a água está em temperatura equilibrada;

O que eles podem consumir?

e-book de receitas

Associado a essas orientações de prevenção, citadas no tópico anterior, anote a lista de alguns alimentos que você pode dar ao pet e outros que são proibidos:

  • Proibidos: leite, chocolate, doces em geral, uva, frutas com caroço, entre outras opções.

  • Permitidos: cenoura, maça (sem semente), alface, espinafre, melancia, banana, entre outros.

Dica: consulte o médico veterinário para saber mais itens permitidos e proibidos.

Com as informações que passamos e os dados coletados, junto ao profissional de saúde, você pode fazer uma lista de tudo isso e deixar em um lugar visível.

Detalhe importante, busque seguir rigorosamente essas dicas na dieta alimentar do animal.

Esses dados também podem orientar outras pessoas que convivem com o pet.

Nunca é demais deixar as informações visíveis e comunicar as pessoas as orientações, pois tudo contribui para prevenir a possibilidade de intoxicação alimentar.

Daqui pra frente, vale muito ficar atento a tudo o que o pet pode acessar, aos alimentos que estão disponíveis na casa e em qualquer lugar.

Com essas dicas, você consegue garantir que o seu pet esteja seguro!

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